quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Céu

Outro dia peguei-me olhando o céu. Ia chover, mas o céu estava dividido. Um lado, as nuvens eram brancas e rosas e ao olhar transbordavam maciez. No outro lado, eram macias, mas escuras e cheias. Olhando, percebi que as claras pareciam uma paisagem de quadro, pois formavam um desenho. Era como se fossem montanhas cheias de neve...
E bem no meio, dessas duas partes de nuvens, havia um caminho. Uma porta bem no centro de todo o meu quadro. De repente me bateu uma vontade de entrar naquela porta e viajar por entre as nuvens. Foram mais ou menos, uns 15 minutos de extâse com aquela linda imagem e de repente, todas se fecharam e formaram a chuva.
Como grande fã das nuvens, me senti desanimada ontem. O céu, no fim da tarde, estava sem nenhuma nuvem fofa e feliz. Era um céu cinza, triste. Era o meu o estado e parecia que o céu compartilhava. E também me ajudava, porque como se fosse num piscar de olhos, o céu estranhamente ficou laranja. Um laranja lindo e só de estar embaixo desse céu, me fazia laranja também. Não aguentei as palavras e logo soltei 'esse céu chega a me dar inspiração!' e meu estado tinha mudado.
O céu estava brincando de aquarela. Outro piscar de olhos, e o céu foi ficando roxo! Um roxo claro, misturado com um cinza. Era lindo mesmo que não fosse alegre! E eu me peguei sorrindo. E não cansava de observar aquele lindo céu mesmo que não havia nenhuma nuvem.
E pouco a pouco, o céu estava escurendo e o relogio dizia que já era noite. Mas se enganam, os que pensam que o céu fica preto. Pra mim, ele ficou roxo escuro. E ganhou uma fã de carterinha.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

algo á parte.

Já tinha chorado, já tinha pensado que não viveria mais sem ele, mesmo nunca tendo o pra si mesma de fato, somente em ilusões. Ilusões das quais faziam vacuos profundos em seu coração, e lagrimas quentes descerem em seu rosto. E mesmo assim, ela não viveu o amor.
O amor nos faz bem. Se choramos, choramos como chuvas de verão e não como tempestades. É como se pudessemos voar, mesmo sabendo que podemos cair. É olhar nos olhos da pessoa amada e já logo perceber, no brilho do olhar, o conjunto de três palavras eu te amo.

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Fases da lua: Nova.
não queiram entender essa parte (:

um até mais ver!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

inspiração familiar.

O meu desejo é sempre ser sua amiga, minha tranquilidade. Você consegue ser também minha compreensão. Minha inspiração familiar, essa é você.
Você é a minha amizade misturada com o sangue que em minhas veias vaga. Você é a diversão de uma tarde sem planos, você é o riso da minha piada sem graça. Você é minha pequenina, mesmo que seja cheia de maioridade. Você é a minha "grandinha", quando começa a falar sobre suas certezas. Você é minha prima, minha amiga, minha compreensão, minha tranquilidade.


For you, Rafaela.
tôtãogayhoje OI. ASHDSAUSHDAUDSA³



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Now playing: Chris Cornell - Black Hole Sun
via FoxyTunes

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sonho.

Estava eu perambulando por aquele lugar lotado. Eram muitas pessoas passando pra lá e pra cá. E algumas moças sentadas em frente ao espelho sendo maquiadas. Eu, estava sendo encarregada de dar a roupa a elas. Dava a roupa na mão de cada uma, ou ajudava a vesti-las. Eram moças lindas, que mesmo com os seus cabelos feitos estratégicamente bagunçados, transbordavam belezas em seus rostos. Mas eram muito, muito magras, de fazer eu me sentir uma obesa perto delas. Depois de maquiagem, cabelo, roupa, elas seguiam para um outro lugar. Para o palco. Mas era diferente de um palco de show, mesmo que esse seria o MEU show. Era uma palco retangular, branco. E em volta dele, não somente fãns mas também gente que entende mais do que eu. E todos eles olhavam para as minhas obras de arte. Cada uma das meninas que passava, eu percebia o quanto as pessoas observavam cada detalhe. Mesmo com o som da música, eu não ouvia nada, mesmo sabendo que ali tinha som um tanto quanto alto. Era como se eu quisesse silêncio para quem sabe ouvir os cochichos dos outros sobre minha obra.
Chegando ao fim do meu show, eu e as garotas entramos naquele palco. Todas e eu. Mesmo que elas todas estivessem lindas (e estavam), o que mais chamava a atenção ali no momento, seria somente eu. Mesmo que eu não quisesse essa atenção toda. Foi quando o silêncio foi interrompido por um som bem melhor: as palmas. Eram muitas e me enchiam de ar. Ar de alegria, ar de sastifação, ar de sonho realizado.
Opa, sonho. Foi aí que eu acordei. Mas, sinto que isso foi somente uma premonição do que estar por vir. Que venha a realidade do meu sonho!

Um até mais ver!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Estorinha.

Era uma tarde sem descrição. Não fazia sol, nem chovia. Não senti calor, mas também não senti frio. O que eu ouvia era o som das risadas e dos cantos dos passarinhos. Eu olhava pra aquele conjunto de quatro pessoas e sentia uma grande simpatia, só de ver como eles se davam tão bem. Era bonito de ser como eles, mesmo que sem sabendo do que eu estava pensando, mostravam pra mim que poderia sim existir o amor. Olhei aquilo como uma inspiração. Mas de repente, me distraí. Dessa vez, me vi pensando em outras coisas que seriamente me preocupava, e muito. Aquele sentimento que eu havia sentido até poucos segundos havia sumido e uma preocupação tomava meu coração e minha cabeça. Não sei se era imaginação a minha, mas parecia que cada vez mais que eu pensava em problemas, mas a minha cabeça dava pontadas. De dor e de preocupação.
Minhas mãos já estavam geladas, e todas as unhas roídas. Eu estava rodiada de pessoas, e mesmo assim, me sentia sozinha. Não ouvia mais ninguém.
Quando de repente, as portas daquele metrô abriram, me veio uma distração. Aquela pessoa que estava ali se encaixando no meio de tanta gente me parecia familiar demais. Sua altura, sua forma, seu cabelo. De repente, o que estava me fazendo tão mal, agora havia sumido. Eu somente sentia vontade de olhar para aquela pessoa, pra certificar que eu o conhecia. Minhas ações todas eram pra olhar pra aquele rosto que não se virava pra mim. A excitação, a alegria tomavam conta de mim nesse momento. É como se todos os meus problemas estivessem resolvidos. E então, aquele rosto apareceu. Era belo, e eu o conhecia. Toda uma alegria contagiava meu peito.
É como se todos os meus problemas sumissem.

[estoria mal acabada]
beijos e um até logo !