quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dúvidas

Eu não conheço nada sobre o amor. E quanto mais escuto coisas sobre, mais fico confusa. Uns dizem que o amor é natural, que surgi que você não percebe. Que toma você por completo, em cada ponto de seu corpo. Ok. Mas e quando dizem que certos casos, nós aprendemos a amar? Onde damos chances á pessoas que viram nosso valor mas que a principio, não sentimos o mesmo. Vão me responder: "ué, vai surgir naturalmente do mesmo jeito, com o convívio." Tá, mas se é com o convivio que começamos a amar, como explicar o amor fraternal? Não é necessariamente pelo convivio, e por muitas vezes amamos a pessoa mesmo que odiamos cada ponto de sua personalidade. É inexplicável, não é mesmo? E é justamente assim que eu penso e continuarei a pensar sobre amar. As pessoas julgam amar como uma atitude simples dos humanos, apesar de envolver tamanho sofrimento juntamente com felicidade, e ser tudo um eterno paradoxo de mundos. Mas pra mim, não é simples, é além disso. É exagerado pensar assim? Mas tamanho valor sentimental assim por alguém não deveria ser pesado, complexo e completamente agradavel aos pulmões? Pulmões esses que pulsam nas fortes batidas de um coração que oscila entre alegrias e dúvidas. Ok, quando se ama de verdade, não se deve ter dúvidas. E olhando por esse lado, eu deveria melhorar meus "estudos" sobre tamanha complexidade.
Comento devagar para alguém sobre tais dúvidas e sempre me dizem para que eu tente, para que eu me abra para isso. Mas sendo eu uma pessoa que segura uma balança imaginária do racional e emocional, tenho a certeza de que as oportunidades que tive para abrir meu coração, abri quase um todo. Abri um enorme vão que sugava-me e que me asfixiava de tanta felicidade. Porém ainda assim, não era amor. Ou era. Mas tenho uma certa ideia que foi imposta por filmes românticos de que amor só é amor quando vem em dois. Amor em um, é só admiração. E lógicamente, não menosprezo a admiração. Graças a ela que nós, meros humanos fraquinhos, desejamos melhorar parar sustentar, ou até mesmo igualar, tamanho encantamento.
Enfim, seria muito cruel pensar que o amor precisa ir além de uma compreensão? Que não deve ser algo que se aprenda, e sim algo que só se sinta? Algo que não se nomeie, que não se possa tocar? E que ainda assim, possa suprir cada toque que nós, racionais-demais precisamos tanto?

E ainda assim, pareço ter milhares de palavras para falar sobre. Palavras que juntas não conseguem dizer nada.
Eu não procuro entender, afinal.