segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Suspiro

Estou feliz que tenho ficado assim. Os meus dias estão regrados de uma esperança lá no fundinho.

Posso acordar com o pé esquerdo, Tropeçar, acordar em cima da hora, pegar um ônibus que quebra ou um metrô que leva uma hora para fazer um trajeto de 15 minutos. E ainda assim, a esperança tá bem ali. É super confortável.

Minha chefe pode me dar uma super bronca. Alguma pessoa na rua pode trombar em mim. Talvez eu não tenha dinheiro para pagar aquela conta, ou acorde querendo ouvir aquela música preferida triste. E mesmo assim, a esperança tá ali, logo do meu lado. Não tenho mais aquela imensa vontade de chorar como era antes. Eu era uma criança indefesa antes de conhecer, tinha medo de tudo e me defendia com minhas lágrimas. Tudo bem que hoje em dia não é tudo diferente, mas você vê as lágrimas e tenta seca-las, ou apenas entende-las.

Essa esperança é a coisa mais confortável que eu já pude sentir na minha vida. Quando meus medos tentam me fazer pensar que isso pode sumir, eu entro em desespero. Mas aí vem você, e me entrega de novo. E segura na minha mão, para que eu possa leva-la junto com você. A esperança de que há sim, alguém para te complementar, para te fazer transbordar. E te fazer agradecer todos os dias. 

Chega a ser engraçado, eu antigamente achava que amava. Mas não era assim, não era fácil. Agora é simples, é delicioso e confortável. Não sei o que era antes... mas eu sei o que é agora. Ainda bem!

Eu te amo, Paulo Vitor.